São José/Thermas brilha no Brasileiro de base masculino

Time paulista foi campeão no sub-15 e sub-18

Time paulista foi campeão no sub-15 e sub-18

O São José/Thermas, da cidade paulista de São José dos Campos, foi o grande campeão do Brasileiro Indoor de Base masculino, disputado neste fim de semana em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. A equipe conquistou os títulos nas duas categorias, sub-15 e sub-18, superando equipes catarinenses nas finais. Na decisão do sub-15, a equipe treinada por Cris Vergueiro e Driellen Oliveira venceu o Florianópolis pro 1 x 0 e ficou com o troféu. Na decisão do bronze, o Desterro fez 4 x 2 sobre o Província e ficou com a medalha.

Jogos foram no Sesi de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

Jogos foram no Sesi de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo

No sub-18, o São José/Thermas derrotou o Desterro por 2 x 0 e ficou com o título pelo segundo ano seguido. Na disputa do bronze, o Sesi-SP, treinado por Augusto França, surpreendeu e goleou o Província por 4 x 1 e comemorou a medalha no primeiro torneio oficial que participou.

Time da casa foi bronze no sub-18

Time da casa foi bronze no sub-18

Troféu e medalhas do Brasileiro Indoor masculino de base

Troféu e medalhas do Brasileiro Indoor masculino de base

Exclusivo: as alterações propostas pela CBHG no estatuto

O Hóquei Brasil teve acesso ao conteúdo do novo estatuto da CBHG, que vai a votação em Assembleia Geral na próxima segunda-feira (14), às 11h, na sede da entidade no Rio de Janeiro. Representantes das federações estaduais vão ter que decidir sobre questões importantes, como a mudança no sistema eleitoral, que passa a dar poder de voto aos clubes, em vez apenas das federações. Fizemos um levantamento dos principais pontos que podem ser alterados e comentamos abaixo.

PONTO 1

Ponto 1: A CBHG, além da grama e indoor, quer ser responsável pelo Beach Hockey, Para Hockey e Hockey 5. Chama a atenção tal disposição, já que a mínima estrutura da entidade atualmente (e historicamente) mal permite que ela dê conta das modalidades atuais. O Beach Hockey, por exemplo, existe desde 2009, trazido por dois atletas por iniciativa própria, e nestes 6 anos a CBHG nunca mostrou interesse no esporte, que atualmente é disputado por atletas do projeto Deodoro Esporte / Castelo Waves.

Em relação ao Para-Hockey: É entendível que as modalidades paralímpicas são esportes que necessitam uma atenção especializada, onde sua Confederação ou Associação tenha profissionais e responsabilidades voltados para a inclusão, assim como sua filiação ao Comitê Paralímpico Brasileiro. A iniciativa é louvável, mas o que tem que se perguntar é: A CBHG tem capacidade para tal comprometimento?

-Esportes Paralimpicos com mesma Confederação:

Triatlo, Tenis, Hipismo, Ciclismo, Tiro com Arco, Tenis de Mesa, Remo

-Administrados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB):

Natação, Halterofilismo, Atletismo, Tiro Esportivo, Esgrima

-Administrados pela Associação Nacional de Desportos para Deficientes (ANDE):

Futebol de Sete, Bocha

-Administrados pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais:

Judô, Goalball, Futebol de 5

-Confederações Distintas:

Volei Sentado, Vela, Rugby, Basquete em Cadeira de Rodas

PONTO 2

Ponto 2: A CBHG obrigaria as federações estaduais a enviar, no prazo de 15 dias, todos os dados cadastrais e documentos referentes aos atletas e clubes de cada estado.

PONTO 3

Ponto 3: extremamente importante, porque tira das federações estaduais (e agora da comissão de atletas) a exclusividade de votar nas eleições para a presidência da CBHG. Pela regra proposta pela CBHG, todos os clubes que jogarem o Campeonato Brasileiro Adulto, mesmo que na Série B, terão direito a voto com peso “1”. As federações teriam peso “6”. Tal medida acaba enfraquecendo as federações, pois antes elas votavam em nome de seus clubes filiados, ao passo que agora cada um poderá ter uma postura independente. Numa situação hipotética, se numa federação com seis clubes todos votam de maneira diferente à da federação, o voto desta acaba não fazendo diferença na votação final da Assembleia Geral. A Comissão de Atletas, criada para ser uma voz ativa dos atletas dentro das decisões do esporte, teria seu peso muito reduzido nas votações, perdendo força e significância. Por que não ter peso igual ao das federações?

PONTO 4

Ponto 4: Outro ponto polêmico da proposta de mudança no estatuto da CBHG. A entidade diz que as assembleias gerais têm que ser realizadas sempre na sede da entidade, no Rio de Janeiro. Parece uma reação à atitude da Federação Catarinense de Hóquei (FHESC), que convocou uma AGE em Florianópolis em 2014 para deliberar sobre irregularidades na própria confederação brasileira.

PONTO 5

Ponto 5: Outro ponto importante: o texto da CBHG diz que os times terão direito a voto se tiverem participado do Campeonato Brasileiro adulto masculino OU feminino, em vez de prever participação das duas categorias. E por que utilizar o critério da categoria Grama para votação? Existe um Campeonato Nacional Indoor que poderia ser utilizado também, já que possui mais fácil adesão dos clubes e é organizado pela CBHG. Estranha a restrição ao Indoor para uma confederação que quer ser representante de várias outras modalidades de hóquei.

PONTO 6

Ponto 6: a CBHG está acabando oficialmente com a diretoria. Mas quem eram os diretores? tal informação nunca foi divulgada publicamente pela entidade, que sempre concentrou todas as atividades – assim como atualmente – nas mãos de pouquíssimos funcionários.

Semifinais do Intercolegial adiadas

INTERCOLEGIAL

Por causa da chuva que atinge o Rio de Janeiro foram adiadas as semifinais do Intercolegial, que seriam disputadas neste sábado no campo da Universidade Castelo Branco, na zona oeste da cidade. Os jogos acontecem no próximo sábado (19).

Veja as partidas:

Colégio Percepção x Escola Municipal Rosa da Fonseca – Feminino

CAP Paulo Gissoni x Escola Municipal Rosa da Fonseca – Masculino

Sistema Elite x Centro Educacional Elpídio da Silva – Feminino

Centro Educacional Elpídio da Silva x Ginásio Lemos de Castro – Masculino

Brasileirão Indoor masculino de base nesse fim de semana

Equipe sub-18 do Desterro, de Santa Catarina

Equipe sub-18 do Desterro, de Santa Catarina

Vai ser disputado nesse fim de semana (12 e 13) o Campeonato Brasileiro Indoor masculino de base, nas categorias sub-15 e sub-18, com equipes de três estados.

No sub-15, disputam o título Desterro (SC), Florianópolis (SC), São José/Thermas (SP) e Província de São Pedro (RS).

No sub-18, a disputa vai ser entre Desterro (SC), Sesi (SP), Província de São Pedro (RS) e São José/Thermas (SP), que tenta o bicampeonato.

O sistema de disputa é todos contra todos, com os dois primeiros colocados se classificando para as finais. Em relação ao ano passado, a CBHG decidiu excluir a categoria sub-13. Esse ano também é o primeiro ano com a obrigatoriedade de que apenas clubes filiados disputem as competições nacionais de base.

Veja a tabela completa:

TABELA

Veja os campeões nas edições anteriores:
2014 – Porto Alegre (RS)

sub-18: São José (SP)

sub-15: Vila Nova (RS)

sub-13: Colegial (SC)

2013 – Florianópolis (SC)

sub-14: São José (SP)

sub-17: Desterro (SC)

2012 – São Leopoldo (RS)

sub-14: Fioravante Webber (RS)

sub-17: Macau (SP)

Andamento das obras no Centro Olímpico de Hóquei

Foto: Renato Sette Camara/Prefeitura do Rio

Foto: Renato Sette Camara/Prefeitura do Rio

O Hóquei Brasil obteve uma foto atualizada no Centro Olímpico de Hóquei em Deodoro, na zona oeste do Rio de Janeiro. A imagem mostra o campo principal já com a base e a estrutura da arquibancada. As instalações principais precisam ficar prontas até o fim de novembro, quando o local recebe o Evento Teste com participação de quatro seleções masculinas e quatro femininas. Veja também uma simulação de como deve ficar o Centro Olímpico depois do fim das obras.

Arte de como vai ficar o Centro Olímpico de Hóquei

Arte de como vai ficar o Centro Olímpico de Hóquei

Detalhe de como vão ser as arquibancadas

Detalhe de como vão ser as arquibancadas

Jovens do Castelo Waves impedidos de jogar competições nacionais

Time do Castelo Waves

Time do Castelo Waves

A equipe do Castelo Waves, filiada à Federação de Hóquei de Santa Catarina (FHESC), vem encontrando problemas para ser inscrita pela CBHG nos campeonatos nacionais desse ano, apesar de o clube ter enviado a relação de atletas no prazo estipulado pela entidade. A lista de inscritos ainda não saiu, mas a confederação exigiu uma série de documentos não previstos no próprio estatuto nem do da FHESC, o que levanta suspeitas sobre a real intenção de tais exigências. Veja a lista de documentos que a CBHG exigiu por meio de um ofício de duas páginas assinado pelo gerente-geral Bruno Patrício e a justificativa do clube para cada uma delas.

a) Ata de Fundação do Clube, registrada em cartório, com a indicação da sede do clube. (o clube tem ata de fundação registrada em cartório, com indicação da sede no Rio de Janeiro – o estatuto da FHESC não exige que a sede seja em Santa Catarina)

b) Estatuto do Clube, registrado em cartório, com a indicação da sede do clube. (o clube enviou à FHESC o estauto registrado em cartório, com indicação da sede no Rio de Janeiro – o estatuto da FHESC não exige que a sede seja em Santa Catarina)

c) Cartão de CNPJ do Clube de Hóquei, com a indicação da sede do clube. (o clube enviou à FHESC o cartão de CNPJ, com indicação da sede no Rio de Janeiro – o estatuto da FHESC não exige que a sede seja em Santa Catarina)

d) Indicação do local onde o Clube de Hóquei realiza os seus treinamentos em Santa Catarina. (os treinos são na Universidade Castelo Branco, no bairro de Realengo, no Rio de Janeiro. A FHESC não exige que os treinos sejam em Santa Catarina).

e) Pedido de filiação do Clube de Hóquei enviado à Federação. (a FHESC tem o documento).

f) Ata da Assembleia da Federação, registrada em cartório, com a aprovação da filiação. (o estatuto da FHESC não exige ata de assembleia para aprovação da filiação de um novo clube).

Dezenas de jovens participam dos treinos da equipe

Dezenas de jovens participam dos treinos da equipe

A FHESC aproveitou para perguntar a outras federações e clubes sobre tais exigências. Desterro, Florianópolis e a Federação Paulista (FHESP) desconhecem tais pedidos de documentação e sempre participaram dos torneios oficiais. A CBHG informou que fez as exigências a todas as equipes, o que foi negado por várias como vemos. A exigência apresentada por Bruno Patrício contraria o próprio estatuto da CBHG, onde a única exigência para as federações é a apresentação, em uma correspondência, dos times federados, sendo única e exclusivamente responsabilidade das federações tal filiação. O Castelo Waves representa o sonho de dezenas de jovens atletas oriundos do Projeto Deodoro Hóquei, o primeiro a utilizar os campos oficiais do Centro Nacional de Hóquei e que conquistou importantes títulos como o Campeonato Brasileiro sub-17 masculino e feminino em 2011.

Além de jogarem, sendo estimulados em conceitos como companheirismo e responsabilidade, muitos adolescentes são contemplados com bolsas integrais ou parciais no ensino médio e superior. O clube tem parceria com uma das maiores universidades privadas do Rio de Janeiro, a Castelo Branco, e conta com atletas de talento reconhecido, inclusive vários com clara aptidão para integrar as seleções brasileiras masculina e feminina sub-21. Recentemente, os atletas vêm tendo ainda a oportunidade de trocar experiências com atletas estrangeiras por meio de intercâmbios com a empresa norte-americana Global Players. Ter o direito de jogar uma competição nacional negado pela instituição que deveria estimular o desenvolvimento do esporte no país, com exigências sem cabimento legal, só mostra o tamanho do problema enfrentado pelo esporte no país.

Veja em anexo os clubes e a FHESP negando ter sido obrigados a enviar a documentação descrita acima para a CBHG:

RESPOSTA FLORIPA

Resposta do Florianópolis

Resposta do Desterro

Resposta do Desterro

Resposta da FHESP

Resposta da FHESP

5 classificados no Intercolegial

Time da E.M Rosa da Fonseca

Time da E.M Rosa da Fonseca

Com 19 gols em 5 jogos, começou o hóquei sobre grama no 33º Intercolegial. Equipes masculinas e femininas fizeram jogos disputados no campo da Universidade Castelo Branco, no bairro de Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro. No feminino, a E.M Rosa da Fonseca mostrou muita força de conjunto e venceu o CAP Paulo Gissoni por 3 x 0, se garantindo nas semifinais. No dia 12 de setembro elas enfrentam o Percepção. O Sistema Elite, contando com atletas experientes como Taissia e Patrícia, não teve dificuldade para fazer 4 x 0 na E.M Maria Bello e também se classificou. Elas enfrentam nas semifinais as meninas do Elpídio da Silva, que goleou por 5 x 0 as estrantes do Odete São Paio, da cidade de São Gonçalo.

Equipe do CAP Paulo Gissoni

Equipe do CAP Paulo Gissoni

No masculino, o Lemos de Castro teve trabalho, mas superou por 3 x 2 o Sistema Elite, que atuou boa parte do jogo com dois atletas a menos. O Lemos enfrenta nas semifinais o atual campeão, Elpídio da Silva. No outro jogo, o CAP Paulo Gissoni derrotou o Percepção por 1 x 0 e também se classificou. Ruan e e Fernando se destacaram pelo Lemos e Guilherme foi o principal nome da equipe de Irajá. Nas semifinais o Lemos de Castro pega o Rosa da Fonseca.

Percepção masculino foi eliminado do Inter

Percepção masculino foi eliminado do Inter

Meninas do Sistema Elite

Meninas do Sistema Elite

Lance de Rosa da Fonseca x CAP Paulo Gissoni

Lance de Rosa da Fonseca x CAP Paulo Gissoni

Goleiro do Macau tem experiência no hóquei argentino

O goleiro Anderson em Buenos Aires

O goleiro Anderson em Buenos Aires

O goleiro Anderson Correia, do Macau, viajou à Argentina para um período de 20 dias treinando com a equipe do Ferrocarril Oeste, de Buenos Aires. O atleta esteve no grupo da seleção brasileira que participou dos treinamentos na Europa em preparação para os Jogos Pan-Americanos e busca aumentar a experiência no hóquei internacional. Em 2014, Anderson treinou por três semanas no Stuttgart Kickers, da Alemanha.

Campo do Ferrocarril Oeste

Campo do Ferrocarril Oeste

A folha de pagamento da CBHG

Uma das bandeiras do Hóquei Brasil é a transparência nas contas da CBHG, que recebe verba pública para a administração do hóquei nacional. Tentamos descobrir os salários pagos pela entidade fazendo uma consulta normal, mas a resposta que recebemos via e-mail foi: “A informação sobre os salários não vamos divulgar. Não podemos sair divulgando os salários quando qualquer pessoa solicitar. “. Mesmo sem a colaboração da entidade no sentido de cumprir a Lei de Transparência, o HB teve acesso aos recibos que mostram os funcionários que fazem parte da folha de pagamento. Existe ainda a questão dos dirigentes estatutários remunerados, situação prevista pelo Comitê Olímpico do Brasil, mas nem a CBHG nem o COB informaram se existem dirigentes recebendo salários na confederação. Segue a folha de pagamento da CBHG, em ordem decrescente, por salário bruto mensal. Os dados são referentes ao mês de abril. Abaixo estão os recibos:

Cláudio Rocha (técnico desport. individual e coletivo): R$ 12.000,00

Bruno Patrício (diretor administrativo): R$ 10.000,00

Daniel Finco (diretor departamento de esportes): R$ 7.194,00

Leandro França (fisioterapeuta): R$ 6.500,00

Christian Quintão (preparador físico): R$ 6.500,00

Sandro Ferreira (supervisor administrativo): R$ 4.314,76

Márcio Pinheiro (contínuo): R$ 1.373,40

Rubens Gonçalves (auxiliar de serviços gerais): R$ 1.373,40